Dito
de forma resumida, o currículo é a
organização do conhecimento escolar. Essa organização do
currículo se tornou necessária porque, com o surgimento da escolarização em
massa, precisou-se de uma padronização do conhecimento a ser ensinado, ou seja,
que as exigências do conteúdo fossem as mesmas.
No entanto, o currículo não diz
respeito apenas a uma relação de conteúdos, mas envolve também “questões de
poder, tanto nas relações professor/aluno e administrador/professor, quanto em
todas as relações que permeiam o cotidiano da escola e fora dela, ou seja,
envolve relações de classes sociais (classe dominante/classe dominada) e
questões raciais, étnicas e de gênero, não se restringindo a uma questão de
conteúdos”. (HORNBURG e SILVA, 2007, p.1)
Veiga (2002) complementa “Currículo
é uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios
para que esta construção se efetive; a transmissão dos conhecimentos
historicamente produzidos e as formas de assimilá-los, portanto, produção,
transmissão e assimilação são processos que compõem uma metodologia de
construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente
dito.” (VEIGA, 2002, p.7).
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